Sopa de lentilha com cenourinha e alho poró

Do Capítulo "Das coisas que inexplicavelmente nos fazem bem".

Venho de uma linhagem - usarei essa palavra, não sei se pretensiosamente ou não - de cozinheiras ditas "de mão cheia". Do lado da minha avó materna, além dela, todas as suas irmãs cozinhavam bem (e uma delas ainda vive e cozinha, com quase 91 anos). Só não conheci uma delas, a tia Rosa, e todas as outras, tia Anita, tia Carmem e minha avó Eliza, cada uma tinha seus dotes culinários específicos, cada uma era boa em alguma coisa.

Vou me ater à história da minha avó. Não era hábil para os doces, a mão boa dela era mesmo para os salgados. Tinha por hábito fazer os almoços de domingo na casa dela, que se estendiam até a noitinha e aí, como éramos crianças, meus primos, irmãos e eu, só íamos para nossa casa depois de comermos da tal sopinha da vó Eliza. Não importava do que era feita, era sempre deliciosa, sempre! Tenho tão boas lembranças desse tempo que quase posso sentir o aroma dela no ar. 

Sopa cremosa de pimentões e tomates

Conselho de amiga, ou de Bruxa- amiga: se quiser ter uma refeição completa e não se preocupar muito com etapas e dificuldades de execução, faça uma sopa. Agora, conselho de irmã: caso queira ainda mais facilitar o processo, faça uma sopa creme. 

Gazpacho de pepinos (atualizado)

Poderia ter começado essa postagem dizendo que fiz esse gazpacho - uma sopa fria da culinária espanhola que tradicionalmente é feita com tomates - para uma ocasião que não posso contar para vocês ainda. Bem, como eu não sou uma pessoa que gosta de ficar de segredinhos e criar suspenses, então apaga tudo. 

Recomeçando.

Outro dia desses não estava tão frio e resolvi fazer, ou melhor, fazer novamente essa sopa fria espanhola cuja versão tradicional é feita com tomates, o gazpacho. Foi lá no fundinho do Caldeirão, no comecinho do blog, que busquei a receita, que na ocasião foi produto de minha imaginação, conta e risco, digo, fiz as substituições e combinações e voilá, saiu super bem!

Sopa creme de brócolis e batata doce com cogumelos

Outro dia desses estava divagando sobre os adjetivos e suas conotações. Muito mais que apenas dar a noção de tamanho ou escala, adjetivos, diria assim, suavizam, amenizam, potencializam ou até mesmo mudam significados em algumas das circunstâncias nas quais eles são empregados.

Vamos ver alguns: colinho, quentinho, cafezinho, friozinho, caminha, beijinho, cobertorzinho não nos dão a sensação de algo acolhedor? Já bonitinha, queridinho - ao menos para mim - parece que tem um significado desmerecedor. Chatinho, engraçadinho são aqueles casos, que o adjetivo ao invés de diminuir, enfatiza a qualidade da forma normal.

Sopa gelada de abacate com tomatinhos e ervas

Verdade que muitos alimentam-se fora no dia a dia, especialmente no almoço. É natural que para o jantar prefiram e gostariam de ter a opção da comida caseira. Preguiça, cansaço e falta de tempo mesmo - e incluindo a atenção à nossa família, que é muito importante - pode fazer dessa, o cozinhar, mais uma tarefa massante ou mais uma obrigação no nosso já cansativo dia.

Gosto muito dos pratos únicos pela praticidade. Certo que massa e risotos incluem-se nessa categoria, porém as (im)possibilidades vitamínicas e calóricas podem ser um problema a longo prazo.
 
Por esse motivo adoro sopas e cremes. Para mim são daqueles pratos pá pum, onde se cozinham os vegetais, carnes (para quem come proteína animal) e grãos. Só nesses itens as combinações são inúmeras. E além disso, dá para picar tudo, colocar no caldeirão na panela e fazer alguma outra atividade enquanto aguarda o cozimento. Praticidade, saúde e comfort food, quer coisa melhor?

Sopa cremosa de tomates e o Outubro Rosa

Não é necessário sabermos a dor e o infortúnio de termos acompanhado e perdido, como eu, pessoas amadas, importantes e muitos próximas em nossas vidas acometidas pelo câncer para sabermos da importância do diagnóstico precoce e medidas preventivas contra essa doença.

Esse mês é marcado no mundo inteiro pelo movimento conhecido por "Outubro Rosa", onde as cidades iluminam com essa cor seus principais monumentos para mostrar a importância dos exames preventivos e do diagnóstico precoce do câncer de mama, mal que infelizmente cresce em 22% de novos casos por ano e afeta principalmente as mulheres.

A sopinha da Vó Elisa

Normalmente as pessoas acreditam que toda estória tem no mínimo dois lados. Eu particularmente acho que tem três: as duas versões das partes envolvidas e a sua, ouvinte, tirando suas próprias conclusões.

Um dia, conversando com minha irmã, ela me falou que a minha avó Ana - a quem eu nunca considerei uma exímia cozinheira comparada com a minha outra avó - fazia o melhor bife do mundo. Por que será que eu não tenho esse registro dela? Porque nunca gostei de carne, ora bolas! Na minha avaliação, ou no meu ponto de vista, ela era uma pessoa que cozinhava de maneira normal e pronto, porque talvez a sua maior qualidade como cozinheira não era do meu interesse. Simples assim!

Sopa creme de shitake e palmito pupunha

Sopa creme é uma maneira muito fácil de fazer uma refeição que agrada a todos. Bastante versátil, pode ser a saída honrosa para vários vegetais que estão sobrando na sua geladeira. 

Guardadas algumas combinações que de antemão intuímos que não ficariam boas - talvez milho com berinjela, ou tomate com batata - o resto, depois de cozido, processado e devidamente temperado pode nos surpreender bastante, positivamente falando, é claro.

Sopa para a chegada do Outono

Ainda faltam alguns dias para a entrada oficial do outono, mas aqui no Brasil, onde não temos as 4 estações do ano tão definidas, o frio e as chuvas fazem jus aos versos do nosso ilustre Tom Jobim "...são as águas de março fechando o verão". 

Mais um ciclo, mais uma mudança nas vestimentas, nos hábitos e na alimentação. Para quem quer estar em equilíbrio constante e manter a mesma variedade de nutrientes das saladas e dos vegetais frescos não precisa abrir mão dos nossos amigos coloridos do Reino Vegetal não, apenas mudar um pouco a forma de prepará-los e consumi-los.

Sopa cremosa de milho com especiarias

Existem certos alimentos que casam bem tanto em receitas doces como salgadas. Alguns exemplos? Leite de coco, coalhada fresca, ricota. E no "Reino Vegetal", que eu me lembre assim rapidamente: abóbora, tomate, beterraba, abacate e esse que vos falarei com louvor hoje, o milho verde.

Não foi nada intencional quando comprei 3 singelas espigas de milho no hortifruti. Não tinha uma receita em mente. Pensei em prepará-las sem muito glamour, só cozidas com sal e para comer quente com uma manteiga escorrendo. Pois quando a temperatura desse nosso inverno quente e seco baixou nos apeteceu uma sopa quentinha.

Hoje é essa a receita, a número 1 da lista. Só que dessas mesmas três espigas, do que não utilizei para a sopa sobrou a base para outra receita, a doce, que postarei amanhã. Além das duas terem ficado gostosas, foi um exercício de aproveitamento bem bacana para evitar o desperdício.

Então vamos à ela, essa sopa que ficou com um sabor bem mais nobre pelas especiarias. Recomendo!

Sopa cremosa de milho com especiarias

(3 pessoas)

Ingredientes

3 espigas de milho verde de tamanho médio para grande

1 mandioquinha (batata baroa) descascada e picada

1/2 cebola branca média

1 e 1/2 xícara (chá) de leite

1 xícara (chá) da água de cozimento do milho

sal

1 colher (sobremesa) rasa de curry

1 colher (sobremesa) rasa de gengibre em pó

1 colher (sobremesa) rasa de noz moscada - de preferência ralada na hora

azeite extra virgem

ciboulette picada para finalizar

Preparo

Em uma panela cozinhe a mandioquinha. Reserve.

Cozinhe também as espigas na água, para facilitar e se preferir, usando a panela de pressão. Com o auxílio de uma faca, debulhe o milho e bata esses grãos mais a mandioquinha cozida e a cebola com o leite e a água de cozimento do milho (se precisar, adicione mais um pouquinho de leite aos poucos).

Passe esse creme por uma peneira, espremendo bem. Guarde esse resíduo que sobrou em um pote tampado na geladeira (ele será utilizado na receita doce).

Leve ao fogo o creme, adicione o sal e as especiarias. Se necessário, acrescente um pouco mais de água ou leite. Deixe ferver por uns instantes. Na hora de servir, regue com um fio de azeite e salpique a ciboulette picada.

Especial de sopas quentes & frias

Para as temperaturas muito baixas, amenas ou até mesmo bem quentes o Caldeirão tem uma seleção de sopas e caldos com combinações para agradar a todas as ocasiões e paladares. Para acessar a receita é só clicar em cima do nome dela.


Espero que gostem!

As sopas quentes
1) Caldo verde cremoso
2) Sopa de abóbora cabotiá (japonesa) com grão de bico
3) Sopinha "comfort"
4) Sopa de vegetais com couscous marroquino
5) Sopa creme de aspargos com alho poró
6) Sopa de mandioquinha com gengibre, alho poró e ervilhas frescas
7) Sopinha de vegetais
8) Sopa de 4 raízes
9) Creme de cenoura com mix de quinoas
10) Sopa de mandioquinha com escarola
11) Sopa creme de abóbora, inhame e brócolis
12) Sopa oriental com macarrão bifun
13) Sopa Thai com shitake e alho poró
14) Sopa de couve- flor, brócolis e grão de bico

As sopas frias
1) Gazpacho de pepino
2) Gazpacho tradicional (de tomates)

Sopinha para dodói

Mesmo feitiço forte tem um contra-feitiço.


Alimentação balanceada aliada aos exercícios físicos todo mundo já sabe e tem por certo que é o feitiço da boa saúde e do bem estar. Mas existem alguns fatores que interferem nesse equilíbrio, ainda que momentaneamente: vida agitada, preocupações, cansaço, mudanças em geral, que podem ser das mais complexas as mais corriqueiras, como as da temperatura. E aí, não tem jeito, o corpo se desequilibra e baixa a guarda, dando chance de algum vírus tentar se alojar causando aquele mal estar chatinho.


Bom, a Bruxa está nesse momento do 'contra' contra- feitiço, atacando um mal estar e uma dor de garganta com uma sopinha que foi a única coisa que apeteceu durante um dia desses de desequilíbrio. Sopinha do tipo que minha avó fazia, sopinha, daquelas que fazem um bem danado, muito pelo fator emocional de lembrar de momentos de conforto e aconchego, coisas que na casa de vovó tem de monte.


Funcionou!

Sopinha de vegetais

(4 pessoas)

Ingredientes

2 cenouras descascadas e picadinhas

2 mandioquinhas descascadas e picadas em pedaços pequenos

1 batata descascada e cortada em cubinhos

1 abobrinha italiana picada em pedaços pequenos

1 punhado de alho poró fatiado em rodelas finas

1 punhado de folhas com os talos mais finos de agrião

1/2 cebola branca média batidinha

1 dente de alho picadinho

2 colheres (sopa) de azeite extra virgem

sal

folhinhas de tomilho fresco para finalizar

Preparo

Em uma panela grande, doure a cebola e o alho no azeite. Acrescente a cenoura, mandioquinha e batata, cubra com água, salgue e deixe cozinhar até amolecer, sem desmanchar. Adicione a abobrinha e deixe mais um tempo até que essa esteja cozida. Junte o alho poró e o agrião, cozinhando por não mais que 1 minuto (lembre de durante todo o processo de colocar mais água se necessário e corrigir o sal). Finalize com as folhinhas do tomilho.

Sirva quentinha. Bom apetite!

Sopa de quatro raízes

Normalmente  faço minhas refeições buscando um equilíbrio entre os alimentos, conforme já comentei nessa postagem >>aqui<<. Isso faz com que no dia a dia minhas necessidades energéticas sejam supridas qualitativa e quantitativamente.


Mas, como sempre costumo dizer, alimentar-se é um termo muito amplo. Saciamos a fome do corpo, mas a fome da alma também necessita de suprimentos. Foi assim que, depois que uma fase de acontecimentos externos muito duros alheios à nossa vontade se sucederam, senti que meu corpo estava pedindo algo para enraizar-me, fincar os pés na terra para gerar um equilíbrio e poder voltar a me desenvolver "para cima" na mesma proporção. 


Simbolicamente, ou não, fiquei com vontade de comer uma carga extra de raízes. Poderia ter escolhido algumas de cores neutras, como batata, inhame, cará, batata doce. Mas até esse colorido, essa mistura de coloração vibrante, energética é a que mais parecia convidativa. 


Então aqui está uma sopa poderosa. Em muitos sentidos!

Sopa de quatro raízes

(4 pessoas)

Ingredientes

3 beterrabas grandes

1 cenoura média

2 mandioquinhas médias (batata baroa)

1 cebola branca média (dividida em 4 partes)

2 dentes de alho

1 pedaço de 2 cm de gengibre (cortado em 3 pedaços)

sal

azeite extra virgem

gergelim preto e alho poró para salpicar (opcional)

Preparo

Cozinhe as beterrabas descascadas e cortadas em pedaços, junto com 2 pedaços da cebola, 1 pedaço do gengibre e o alho em água o suficiente para cobrir tudo. Corrija o sal e deixe no fogo até amolecer.  Coloque o conteúdo da panela em um liquidificador ou processador e bata até virar creme. Retorne à panela para aquecer (se necessário acrescente mais água). Regue com um fio de azeite.

Repita o mesmo processo para a cenoura e a mandioquinha separadamente se quiser fazer a montagem como na foto (caso contrário, pode fazer o cozimento das beterrabas, da cenoura e da mandioquinha tudo junto).

Na hora de servir, coloque o creme da beterraba, no meio do prato um pouco da mandioquinha e no meio da mandioquinha o creme de cenoura. Regue com mais um fio de azeite, salpique gergelim e decore com rodelinhas de alho poró.

Sirva imediatamente. Bom apetite!

Sopa creme de aspargos com alho poró

A primeira vez que fiz essa sopa foi semana passada. Mas por preguiça, confesso, não fotografei para compartilhar a receita aqui no Caldeirão. Só que ficou tão gostosa, tão fácil de fazer e fez tanto sucesso em casa que acabei repetindo ontem à noite, pois com esse frio de inverno ainda no outono que está fazendo em São Paulo nada melhor que aquecer o corpo com uma sopa, um pãozinho, um cobertor...

Sopa creme de aspargos com alho poró

(4 pessoas)

Ingredientes

10 a 12 talos de aspargos frescos

1 pedaço de 8 cm do talo de alho poró fatiado

1 litro de água

1/2 cebola branca picada

2 colheres (sopa) de azeite extra virgem

150g de creme de leite (pode ser o de caixinha)

150 ml de leite

2 colheres (sopa) de requeijão cremoso

sal

Preparo

Doure a cebola no azeite. Acrescente os aspargos picados com a água (descarte a parte mais dura e corte a parte das pontas, separando do restante e reserve para mais tarde). Salgue ao seu gosto. Deixe cozinhar até amolecerem. Bata esses aspargos com a água de cozimento no liquidificador até virar um creme. Retorne à panela, acrescente o alho poró fatiado e as pontinhas dos talos do aspargo. Cozinhe por mais uns 3 minutos. Adicione o creme de leite, o leite e o requeijão. Misture bem e corrija o sal, se necessário. Se notar que a consistência está muito cremosa, acrescente mais leite.

E está pronta a sopinha. Como acompanhamento servi pão ciabatta com os tomates confit que você pode conferir >>aqui<<.

Bom apetite!!

Sopa thai com shitake

Desde que minha amiga Lulu, aquela que me deu o caderno de receitas que deu o nome à esse blog me ensinou essa receita, minha filha a elegeu como sua sopa favorita e sempre me pede para fazê-la. Só que, apesar de ser leve, ele é um prato que gera calor no corpo pelos seus ingredientes e é sempre mais indicada para os dias que as temperatutas não estão tão altas.

Aproveitando essas noites mais frescas e tempo chuvoso resolvi fazer uma versão tomando por base a receita original e acrescentando algo para dar uma variada. O que tenho para dizer é que seus sabores, o picante do gengibre com o adocicado do leite de coco e o perfume do capim cidreira casaram bem com a textura do alho poró e do shitake.

É uma sopa bem fácil e rápida, mas que com certeza vai parecer um prato elaborado para quem o provar.

Sopa Thai de coco, capim cidreira, gengibre, alho poró e shitake

(4 pessoas)

Ingredientes

1,5 litro de água

4 pedaços médios de gengibre descascados

4 folhas de capim cidreira (ou capim santo) lavadas

150ml de leite de coco

1 pedaço de 7 cm de alho poró cortado no sentido do comprimento (tirinhas finas)

100g de cogumelo shitake (se estiverem muito grandes corte-os em 4 partes)
ciboulette picada

sal

Preparo

Em uma panela leve a água para ferver com os pedaços de gengibre. Abaixe o fogo e deixe por mais uns 10 minutos para o gengibre soltar o sabor. Adicione o capim cidreira, apague o fogo e deixe uns 5 minutos em infusão com a panela tampada (como se fosse fazer um chá). Retire as folhas e os pedaços de gengibre, acrescente o leite de coco. Acerte o sal. Coloque as tiras do alho poró e o shitake para cozinhar. Quando estiverem cozidos acrescente a ciboulette, desligue o fogo e sirva a seguir.

Se gostar, para deixar com um visual bonito pode salpicar gergelim preto.

Bom apetite!!

Sopinha pra quando "chove pra chuchu"

"Chove chuva, chuva chove, chove pra...chuchu". Esse é um refrão do grupo "Palavra Cantada" (quem tem filho pequeno conhece e se não conheçe ainda, corra pra conhecer, é ótimo!).

Voltando, esse refrão virou um hit aqui em São Paulo. Chove todos os dias. E como chove!

Então, chuva combina com sopinha. Mais comfort food impossível!

Sopa de vegetais e cuscuz marroquino

(4 pessoas)

Ingredientes

200g de abóbora menina cortada em cubos médios

1 abobrinha italiana cortada em cubos

1 punhado de cogumelos Portobello fatiados

10 unidades de vagem macarrão, cortada em 2 partes

1/2 cebola branca picadinha

salsinha picada

1/2 xícara de cuscuz marroquinho crú

azeite extra virgem

sal

Preparo

Doure a cebola no azeite. Acrescente a abóbora e a vagem, cubra com água e salgue. Quando estiver semi cozida, adicione a abobrinha. Quando essa estiver quase no ponto, adicione o cogumelo e o cuscuz. Corrija o sal e acrescente mais água, se necessário. Prove e apague o fogo quando o cuscuz estiver cozido. Salpique a salsinha e sirva regando um fiozinho de azeite no prato.

Bom apetite!!

Seria só mais uma sopinha, mas aí...

...mas aí, na cozinha no reduto da bruxa, tudo pode acontecer!

Aquele elemento que não fazia parte do feitiço original pode cair de própósito sem querer no caldeirão e mudar totalmente o rumo da estória. Afinal, a bruxa é assim mesmo, esqueceu seu livro das poções aberto e esse nunca mais se fechou, criando vontade própria. Cada hora um feitiço novo é incorporado e as descobertas que pareciam as mais inusitadas são as que se transformam em gratas surpresas.

Depois dessa sopa, nunca mais a bruxa vai deixar alguém dizer que mandioquinha não combina com gengibre e quem duvidar, pode repetir a poção mágica e comprovar. Desafio você a não ser enfeitiçado por ela. Palavra de bruxa!

Sopa de mandioquinha com gengibre, alho poró e ervilhas frescas

(2 pessoas)

Ingredientes

2 mandioquinhas (batatas baroas) descascadas e cortadas em cubinhos

1/2 cebola branca picadinha

1 pedaço de gengibre de 2 cm, descascado e cortado em pedaçinhos

1 xícara (chá) de ervilha fresca

1 talo de 8 cm de alho poró, cortado em tirinhas no sentido do comprimento  (não em rodelas)

1 talo de cebolinha cortado em rodelinhas (inclusive a parte branca)

1 punhado de salsinha picadinha

sal

3 colheres (sopa) de azeite extra virgem

Preparo

Doure a cebola e a parte branca do talo da cebolinha no azeite. Acrescente a mandioquinha, o gengibre e água o suficiente. Corrija o sal. Cozinhe até até amolecer bem, tanto que o caldo fique cremoso porém ainda sobrem uns pedaçinhos inteiros da mandioquinha. Adicione a ervilha fresca e quando essa estiver quase no ponto, coloque para cozinhar também o alho poró. Verifique o sal novamente, pois as ervilhas são adocicadas. Quando estiver pronto, desligue o fogo e acrescente a salsinha e cebolinhas picadas.

Faça essa sopa, recomendo mesmo. Os sabores ficaram muito harmônicos e uma simples sopinha ganhou um toque muito especial.

Caldo Verde cremoso e o sorteio da Dri

Fiz uma variação cremosa dessa deliciosa sopa portuguesa e acrescentei cenoura, para deixar uma cor mais bonita.

Sugestão muito fácil e saborosa para as refeições nessas noites mais frias.

Quer outra dica mega super master plus legal? Então vai lá no Paixão com Fogão!!! e confira. Vai mesmo, pra não se arrepender depois...

Caldo Verde cremoso

(4 pessoas)

Ingredientes
4 batatas descascadas e picadas em cubos
1 cenoura descascada e picada
1/2 cebola pequena, picada
3 folhas de couve manteiga sem os talos e picada em tiras finas
sal
azeite extra virgem
gergelim branco - opcional

Preparo
Refogue a cebola em pouco azeite. Quando começar a amarelar, junte a batata, a cenoura e cubra com água. Corrija o sal. Deixe cozinhar até amolecer. Acrescente a couve e deixe por mais uns 3 minutos.

Leve ao liquidificador ou processador e bata tudo, juntamente com o caldo. Retorne à panela e, se precisar, acrescente mais água. Espere ferver e desligue o fogo.

Se gostar, sirva com gergelim por cima. Bom apetite!!

Creme de cenoura com mix de Quinoa e amizades além das distâncias

Vai começar o "Festival da Quinoa no Caldeirão": ganhei três pacotes, um da branca, um da vermelha e outro da preta. Haja receita!

Mas como é tão saudável e saborosa, resolvi fazer uma estreia com um creme tão fácil, mas que ganhou um toque especial. Veja só.

Creme de Cenoura com mix de Quinoa

(4 pessoas)

Ingredientes

3 cenouras médias, descascadas e picadas

1/2 cebola branca picada

1 dente de alho picado

azeite extra virgem

1 sachê de caldo de legumes em pó

1/2 xícara (chá) de Quinoa - usei mix das três cores, branca +vermelha +preta

sal

Preparo

Cozinhe a quinoa como arroz, ou seja, ferva água no dobro da quantidade dela crua, acrescente os grãos, salgue e deixe cozinhar até secar a água. Reserve.

Em outra panela doure a cebola e o alho no azeite, acrescente a cenoura, cubra de água, adicione o caldo de legumes e deixe cozinhar até amolecer. Bata tudo no processador ou liquidificador, volte esse creme para a panela do cozimento, adicione mais água (se for necessário) e corrija o sal. Quando ferver, adicione a quinoa. Desligue o fogo e sirva a seguir.

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Temos sorte de vivermos num tempo onde podemos conhecer pessoas e nos relacionar à distância, e mesmo sem talvez nunca vir a conhecê-las, isso não é impedimento para termos carinho e amizade por elas.

Pois bem, essa empatia tive desde o primeiro contato com minha querida amiga Suzana, a talentosa autora do maravilhoso blog "Catcaffé". Vivemos em países, continentes e hemisférios diferentes, mas recebi um selinho feito especialmente por ela dedicado a esse espaço e acompanhado de palavras que me deixaram muito feliz por tanto carinho e que chegaram num momento que estou realmente precisando muito.

Suzana, muito obrigada por sua amizade!

Sopa verde & amarela

Poderia se dizer que essa sopa é uma reinterpretação do famoso e delicioso Caldo Verde? Sei lá, mas leva também uma raiz e uma folha. E é fácil, leve e bem saborosa.

Nesses momentos por aqui de falta de tempo, foi um jantar bem de acordo.

Sopa verde & amarela

(4 pessoas)

Ingredientes

3 mandioquinhas (batata baroa) descascadas e picadas

5 folhas de escarola lavadas e fatiadas finas

1/2 cebola branca picada

sal

óleo

salsinha picada

Preparo

Doure a cebola em pouco óleo, acrescente a mandioquinha, cubra com água, salgue e deixe cozinhar até amolecer bem. Leve agora ao liquidificador ou processador para bater até virar um creme. Volte à panela e acrescente mais água se a consistência estiver muito de purê. Quando ferver, acrescente a escarola e deixe por mais uns 2 minutos aproximadamente. Adicione a salsinha.

Se quiser, regue com um fiozinho de azeite quando estiver no prato. Pode acompanhar com torradas ou croutons.

Bom apetite!