Das (re)descobertas.
De algumas das minhas não resoluções de ano novo, digo, das promessas que nesse começo de ano não fiz a mim mesma, curiosamente já cumpri
Bem, alimentação ainda mais saudável, voltar a cuidar do corpo com rotina de exercícios físicos, blá blá, ok, riscados da não lista. Tudo em progresso, claro, determinada a não parar até que chegue 31 de dezembro de 2014. Well, no promisses at all.
Arrumação nos armários, tema principal dessa nossa conversa, também concluída. Quanto a isso, curiosamente existem por aí várias teorias de renovação, circulação de energia presa, sei lá, coisas que explicam o bem estar após a conclusão dessa tarefa. Se isso é um "plus a mais" não sei, a mim me basta o fato de tirar o que não serve mais e arrumar ordenadamente roupas e sapatos por cores - sim, queridos leitores, sou uma leonina com muitos planetas na casa do signo de virgem, o que me confere essa característica de necessidade de arrumação e ordem. Não falo por falar e sem conhecimento de causa, estudei astrologia por 5 anos. Bom, isso é outra estória.
Voltando, nas minhas arrumações, além do tal bem estar, ganhei, ou melhor recuperei alguns achados. Em uma das minhas bolsas encontrei a 1a. cartinha em letra cursiva que minha filhinha, então com 7 anos, escreveu ao Papai Noel. Isso me fez lembrar que quando ela fez e supostamente enviou essa carta, com um desenho muito caprichado, me perguntou o que Papai Noel faria com essas cartas depois que enviasse os presentes. Respondi que ficavam guardadas em uma pasta com o nome da criança e que eram devolvidas assim que essas se tornavam adultas, para não ocupar espaço e dar lugar para outras crianças. Ela pareceu satisfeita com a resposta, mas quando fui mostrar para ela agora, com seus 16 anos, não se lembrava disso. Recuperei não só a cartinha, mas a lembrança gostosa associada à ela.
Essa foi apenas uma das minhas redescobertas. Uma outra, mais corriqueira, foi uma receita dentro de um caderninho que havia anotado assistindo ao programa na TV da Lorraine Pascale. Era um pão semi integral e sem necessidade de sovar a massa. Bem, a receita está na internet, mas confesso que havia esquecido completamente dela. Não fosse minha arrumação e olhar para cada pedaço de papel na minha escrivaninha - e reciclar páginas de cadernos com rabiscos e anotações sem uso - não a haveria reencontrado.
Sobre o pão, o que poderia dizer, é de uma facilidade incrível. Muito saboroso, fica realmente macio sem a necessidade de sovar a massa. Só uma questão, que não sei se daria certo colocando numa fôrma própria, mas o fato é que ele ao crescer se esparrama um pouco. Isso confere fatias longas e estreitas. Para mim não foi decepcionante, pelo contrário, gosto menos de miolo do que da casquinha do pão. Mesmo no dia seguinte o pão ficou macio. Apenas no 3o. dia ele ficou um pouquinho mais seco, mas nada que uns minutinhos no forno não corrigissem a textura original. Segui à risca a execução da receita para não correr riscos, apenas na hora de assar usei de um outro artifício que desde que soube da sua existência não abro mão.
Agora, sério, se você está iniciando no preparo de pães caseiros, ou não gosta ou não tem paciência para sovar, essa é a sua receita. Para mim, como resultado, foi positivamente bem surpreendente.
Pão sem sova de Doris Grant
receita original DAQUI
Ingredientes
225 g de farinha de trigo branca - ou um pouco mais se necessário225 g de farinha de trigo integral
1 sachê (10 g) de fermento biológico seco - para pães
1 colher (sopa) de mel - usei açúcar
1 colher (chá) de sal
300 ml de água morna (confortável ao toque do dedo)
óleo ou azeite para untar
Preparo
Peneire as farinhas e coloque-as em um recipiente grande (guarde os farelos que não passaram na peneira para pulverizar no final). Acrescente o fermento, o açúcar (ou mel) e o sal. Abra um buraco no centro e vá despejando a água. Trabalhe a massa com as mãos. A textura dela tem que ficar macia e lisa e desgrudando das mãos. Se necessário, acrescente, sempre aos poucos, ou mais farinha branca ou água.
Enfarinhe ou unte com óleo ou azeite uma assadeira grande. Faça o formato do pão e cubra-o com um pedaço com folga de filme plástico também untado. Deixe crescer em local quente e sem vento (dentro do forno desligado é um bom lugar) por aproximadamente 1 hora ou até dobrar de volume.
Preaqueça o forno a 220 graus. Retire o plástico do pão, faça cortes não muito profundos com o auxílio de uma faca em sua superfície, pincele com um pouco de leite (se for intolerante à lactose não precisa) e pulverize o farelo que sobrou na peneira. Fui além e pulverizei com sal grosso triturado e tomilho seco.
Coloque o pão para assar. Separe 10 pedrinhas de gelo e jogue na base do forno para gerar vapor (truque da Lorraine). Agora, minha dica: deixe o pão por 10 minutos na temperatura de 220 graus. Após isso, abaixe para 200 graus até o pão assar completamente (se você bater na base do pão faz um som oco). Então, aumente para 240 graus por mais ou menos 5 minutos para fazer uma casquinha mais firme.
Retire do forno e delicie-se!
Pãozinho tão bom!
ResponderExcluirBjs
Muito boa essa receita, simples e rápido!
ResponderExcluirParabéns pelo site!